Confesso que a paranóia começa a me rondar. E a culpa, é claro, é de Sophia. Porque todos querem Sophia. E Sophia, orgulhosa, não quer ninguém.
Daí, Sophia sai pra passear, e por onde passa, Sophia arranca olhares. Por onde Sophia passa, nascem versos, ecoam suspiros, vibram cordas de violão. E Sophia sorri, autossuficiente. Afinal, todos sabem que o mundo é de Sophia. Agora me conta, o que Sophia tem de tão especial?
Mas por favor, não pense que eu invejo Sophia. Prefiro minha dependência à sua autossuficiencia. Porque se o mundo é de Sophia, eu sou Gabriela. Ontem, hoje e sempre, Gabriela.
Sem pé nem cabeça
Há 10 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário