1 de mar. de 2010

José, para onde?

Eu que nunca acreditei em futuro, agora o coloco cheio de peso na balança da vida em contraste com o passado; enquanto meu presente pende de um lado a outro, perdido no meio do furacão.
Não sabe pra onde correr, não sabe em que porto atracar. Na maré conturbada, eu sorrio pra não me afogar. A batalha é cansativa e eu me pergunto porque não me arrependo da tempestade que eu mesma criei.
Quero dormir tranquila, mas o coração frenético não se permite acalmar. Quero as respostas certas que façam o sol voltar a brilhar. Que apague a garoa transmutada em tempestade que insiste em não passar.

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