Em minha mente, tudo é eco. Ecoa meu sentimento, o mesmo aroma, ecoam as mesmas notas.
Diante dos meus olhos, o mesmo filme vai e volta, rápido demais para que eu possa cansar. O filme começa, acaba. Quando ele chega ao fim, não consigo prestar atenção nos créditos. Não consigo nem mesmo assistí-los. Com os olhos marejados, aperto o play e vivo tudo mais uma vez.
Cada vez que o filme é exibido novamente, eu percebo melhor a trama. Encontro vilões e vítimas que nunca havia reparado.
Toda vez que aperto o play, a trilha sonora me leva longe. Não sei se ainda me dói. Mas me leva pra um lugar mais fácil e mais intenso.
O som do piano se confunde entre os gritos da multidão, e de repente some, porque o filme fica mudo. Não há mais som. Só imagem. Só sensação. Aliás, sensações. Tudo fica em câmera lenta. O filme quase pára naquele instante. Então a cena acaba, e as coisas voltam a ficar rápidas demais. O filme oscila. Falha. Depois acaba, mais uma vez. Hora do relpay.
Feliz aniversário. Três meses que talvez não devam ser comemorados, mas merecem ser lembrados. Parabéns.
Sem pé nem cabeça
Há 10 anos
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