26 de set. de 2009

Replay

Em minha mente, tudo é eco. Ecoa meu sentimento, o mesmo aroma, ecoam as mesmas notas.
Diante dos meus olhos, o mesmo filme vai e volta, rápido demais para que eu possa cansar. O filme começa, acaba. Quando ele chega ao fim, não consigo prestar atenção nos créditos. Não consigo nem mesmo assistí-los. Com os olhos marejados, aperto o play e vivo tudo mais uma vez.
Cada vez que o filme é exibido novamente, eu percebo melhor a trama. Encontro vilões e vítimas que nunca havia reparado.
Toda vez que aperto o play, a trilha sonora me leva longe. Não sei se ainda me dói. Mas me leva pra um lugar mais fácil e mais intenso.
O som do piano se confunde entre os gritos da multidão, e de repente some, porque o filme fica mudo. Não há mais som. Só imagem. Só sensação. Aliás, sensações. Tudo fica em câmera lenta. O filme quase pára naquele instante. Então a cena acaba, e as coisas voltam a ficar rápidas demais. O filme oscila. Falha. Depois acaba, mais uma vez. Hora do relpay.

Feliz aniversário. Três meses que talvez não devam ser comemorados, mas merecem ser lembrados. Parabéns.

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