16 de ago. de 2009

Intitulado

Aviso ao leitor: Sentimental demais.É assim que esse texto vai sair. Besta, de menina, das mais românticas, bobas, doces demais. E que assim seja. Não vou censurar minhas palavras.


De repente veio até mim uma lembrança vívida. Daquelas inteiras, que quase acontecem de verdade, só de se lembrar. Fez meu coração disparar, e fez com que o som de cada batida ecoasse em meu peito vazio. Aos poucos, bem devagar, o eco foi sufocado pela saudade líquida que invadia cada espaço ao redor de meu coração.
Não era vontade de você, nem de ninguém, por mais que isso me pareça uma coisa horrível de se dizer. Era vontade de um abraço. Um abraço daqueles completos.
A verdade, é que abraçar é uma tarefa tão complexa quanto o olhar, quanto sorrir. Em pensar que eu já me apaixonei por quem dominava as três tarefas acima. E eu nunca entendi porquê. Ele me parecia tão errado, o que eu vi naquele rapaz afinal?
Agora eu sei.
Mas não importa mais. A tal paixão já morreu, depois de muitas lágrimas. O tempo passou e hoje eu a encaro com gratidão. Porque por mais que ela não tenha se realizado, por mais que eu a tenha desejado por tempo demais, ela foi sincera.
Eu fiz tudo o que estava ao meu alcance, ele fez tudo o que seu coração lhe permitia fazer. E eu sou grata por isso. Foi uma amizade bela, que ainda vive em algum lugar do meu coração. Foi um mar de abraços e de atenção.
Pouco importa se passou, foi uma relação completa, à sua maneira, e eu a não trocaria por nada.
Porque minhas paixões valem à pena. Todas. Até as mais platônicas, pelas pessoas mais erradas, e perfeitas à sua maneira.

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