Meu mundo de brinquedo, meu mundo de ilusão. Meu mundo de mentiras; construído pouco a pouco, de forma consciente. Meu refúgio, meu quarto do pânico. Com paredes de lembranças, cheio de enfeites, com uma pintura ousada. Com esculturas e trilha sonora.
Com um pouco de cada um, eu o construí só para mim. Me tranquei dentro dele, e lá vivi e revivi os melhores momentos da minha vida. Aprendi muitas coisas, e o mais importante, me fiz feliz.
Até que um dia você me hipnotizou, sem querer eu imagino. E eu, presa no transe imposto por seus olhos, abri a porta do meu mundo e te chamei para entrar. Ainda lembro do modo como você sorriu maravilhado diante do meu mundinho, pasmo pelo trabalho que tive para construí-lo.
Ainda lembro como eu pensei que você não tinha ideia do que dizia. Ainda lembro como você parou diante da porta e hesitou. Lembro de te tentar trazer pra dentro de várias maneiras. Lembro de desistir e fechar a porta em tua cara.
Lembro de como meu mundo de brinquedo ficou cinza depois disso. E lembro que você bateu á porta, que eu a abri, e que você não entrou.
Jamais esquecerei, do dia em que consegui. Te trouxe pra dentro daquele lugar colorido, que só ganhou mais brilho e mais cor. Lembro daqueles poucos dias, em que tudo era felicidade, em que toda planta se fazia flor.
Mas de repente tudo mudou, e eu não lembrava porque te deixei entrar. Com um sopro você destruiu o meu castelo de sonhos. Com um sopro não, com um suspiro.
Talvez por isso, você tenha hesitado tantas vezes entrar em meu refúgio. Talvez, e eu acredito que seja, você o tenha feito sem querer. Talvez, você só tenha pensado em respirar.
Agora tudo é pó, e você não percebeu, que agora vago sem rumo, procurando em você, os pedaços do que era meu. Mas eu lhe perdoo, caro infelizmente amigo, eu irei continuar a sorrir. Eu irei continuar a olhar em teus olhos, eu continuarei a te ouvir. E aquela estrela que brilha mais forte, que de felicidade chamam os homens, caro amigo, eu nunca deixarei de seguir.
Com um pouco de cada um, eu o construí só para mim. Me tranquei dentro dele, e lá vivi e revivi os melhores momentos da minha vida. Aprendi muitas coisas, e o mais importante, me fiz feliz.
Até que um dia você me hipnotizou, sem querer eu imagino. E eu, presa no transe imposto por seus olhos, abri a porta do meu mundo e te chamei para entrar. Ainda lembro do modo como você sorriu maravilhado diante do meu mundinho, pasmo pelo trabalho que tive para construí-lo.
Ainda lembro como eu pensei que você não tinha ideia do que dizia. Ainda lembro como você parou diante da porta e hesitou. Lembro de te tentar trazer pra dentro de várias maneiras. Lembro de desistir e fechar a porta em tua cara.
Lembro de como meu mundo de brinquedo ficou cinza depois disso. E lembro que você bateu á porta, que eu a abri, e que você não entrou.
Jamais esquecerei, do dia em que consegui. Te trouxe pra dentro daquele lugar colorido, que só ganhou mais brilho e mais cor. Lembro daqueles poucos dias, em que tudo era felicidade, em que toda planta se fazia flor.
Mas de repente tudo mudou, e eu não lembrava porque te deixei entrar. Com um sopro você destruiu o meu castelo de sonhos. Com um sopro não, com um suspiro.
Talvez por isso, você tenha hesitado tantas vezes entrar em meu refúgio. Talvez, e eu acredito que seja, você o tenha feito sem querer. Talvez, você só tenha pensado em respirar.
Agora tudo é pó, e você não percebeu, que agora vago sem rumo, procurando em você, os pedaços do que era meu. Mas eu lhe perdoo, caro infelizmente amigo, eu irei continuar a sorrir. Eu irei continuar a olhar em teus olhos, eu continuarei a te ouvir. E aquela estrela que brilha mais forte, que de felicidade chamam os homens, caro amigo, eu nunca deixarei de seguir.